terça-feira, 4 de setembro de 2012

Uma tarde nem tão cinza e nem tão amarela de um dia quente e incomum no inverno. As folhas das árvores estavam no chão do parque, e as flores, estavam desabrochando. As estações estavam confusas. E as árvores? pobrezinhas. Quantos amores temporais cravados em seus cascos, quantos beijos trocados em vão por amores que estavam perto do fim ou que achavam que não, como o nosso. O nosso amor começou sobre folhas secas, não é? e no mesmo dia acabou contigo roubando meu pijama depois de eu ter furtado teu sorriso, dançamos esse sonho torto. Ouvindo a caixinha de música, abobados, figuramos horas e planos, até o momento que o sol iria cair, e eu, partir. Era o medo que me colocava numa viagem, e me trazia de volta ao parque, para ver os amores temporais.

3 comentários:

  1. acho que beijos nunca são trocados em vão

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  2. "isso daria um belo começo pra um belo meio"

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  3. "- Quantas promessas de amores falsos gravadas em árvores.
    - Não acho que sejam falsos, apenas temporários."

    Eu estava lá nesse momento de inspiração! hahahahah <3

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