terça-feira, 4 de setembro de 2012

Sabe o ruído da agulha tocando o vinil na vitrola? e logo em seguida os metais rasgando a radiola com um jazz formoso. colamos o rosto e dançamos, um para lá e para cá, bem calmo, no ritmo. piso no teu pé, solto um sorriso, sussurro uma desculpa. tu volta tua mão da cintura pro meu rosto, tira meu cabelo da frente, me olha nos olhos, e volta para o lugar me trazendo para mais perto do teu peito. meus braços envolvem teu pescoço e voltamos ali, para nosso compasso, que não tem fim, que não tem verso, só passa.

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