quinta-feira, 25 de abril de 2013

Carta-ata.

Carta-ata de número 008.
Atada em abril de 2013.

Registro aqui meus sentimentos e minhas vontades. Queria te dizer, que fico na vontade de concretizar minhas certezas, porque antes de razões, são sentimentos e estes não podem ser medidos ou descritos, sei que é confuso, mas assim é que se apresentou para mim, e agora, logo, para ti. Deixem minha liberdade poética para descreve-lo. Acho um tanto quanto intenso e inocente, por mais que seja constantemente incontrolável e súbito. Queria também constar aqui que é belo e puro, talvez um pouco puto, mas bem pouco. Minto. Seria mentira dizer que não estaria mentindo afirmando a afirmação que disse acima desse escrito. Eu queria deixar claro também que estou brincando com os sentimentos, mas que não é maldade, é que é doce, que nem bala de morango. Que o cheiro é de café fresco, feito em brasa morna pela manhã e que o silêncio das noites do teu lado é que nem grama recém-cortada. Queria por fim, dizer que é na beleza das palavras miúdas que transformo as coisas mais valiosas que sinto em objeto de valor, pura poesia, uma carta sem sentido, mas sobretudo, uma carta de amor. 

Te amo.


PS: Bem querer que me quer bem, um a um enquanto durar, oito meses de pura alegria, te amo Rodrigo.