domingo, 8 de novembro de 2015

É preciso permitir-se. 
Existem dias que precisamos andar com o zíper do jeans aberto e de pés no chão, abrir uma barra de chocolate e a devorar inteira, sem julgamentos. Ouvir uma música sobre amor e não chorar, muito menos se lembrar de alguém, só contemplar. Tem dias que a gente tem que se permitir passar horas estirada na cama, não de melanconia, mas de preguiça. É preciso as vezes, largar as leituras obrigatórias e pegar um livro, aquele, mais sentimental. Ligar para alguém e matar uma saudade que estava até meio esquecida no peito. As vezes é bom sentar embaixo do chuveiro e esquecer que a conta de luz vai vir cara. Colocar uma música alta e dançar com a vassoura e ficar feliz em ter uma casa para faxinar. Aquele dia de sol, pede pra deixar tudo pra trás, e dar uma volta, tomar um sorvete e experimentar muitas roupas e não levar nenhuma. Alguns dias, precisamos nos permitir sorrir, sem motivo, ou por um elogio, olhar-se no espelho e pensar: eu acho que emagreci um pouquinho. Tem dias que a gente precisa fazer algo que não faz todos os dias. É bom colocar o salto alto e passar batom vermelho pra fazer um café pra você mesma. Eu acho que o saldo geral do dia é: É preciso permitir amar, aceitar e cuidar primeiro de você mesma, para depois, oferecer aos outros. 

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