De um vento vindo do norte.
Os minutos contavam, eu estava ali. Sentada, inquieta e tensa. Eu olhava o relógio, se passavam duas horas, e ele não havia mudado seus ponteiros. Não havia mais incerteza, medo e até mesmo unhas. Só os minutos. Só o pulso. Só o coração. É ele? Não. E agora? Não. Meu Deus, que espera.
Chegou! Sim, ele mesmo. Olhou-me cabisbaixo, e abriu um leve sorriso. Pus-me na sua frente, inquieta, de meio riso. Pausa. Nos olhamos nos olhos. Pausa. Ele sorriu. Eu fiquei azul. Nos abraçamos, e ali ficamos, horas paradas no relógios, por instantes infinitos e sentimentos incabíveis no gesto. Sem nos soltar caminhamos, rindo, falando, talvez até mesmo amando. Mas ali juntos, de braços entrelaçados, como a liga do aço. E ali, se não amizade, um amor eterno floresceu, a cada passo as certezas, de um abraço que concretiza o sentimento, que havia florido.
Ana Siqueira - 11 de julho de 2010
Que texto mais lindo amor! Lindo e inteligente. Dá até vontade de se apaixonar. rs
ResponderExcluirBeijos, amo vc.
Vontade de se apaixonar, Jhony? (6'
ResponderExcluirahsuihahsiuhaiushuiahsiuha
Só uma coisa a dizer, Ana: MAHAMARAM.